VENTO NA CARA
Chuva, vento e outros elementais...o despertar para consciência do movimento
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Conceição de Ibitipoca -MG
Uma trip realizada durante o feriado de Nossa Senhora, uma viagem em busca, pelo menos para mim, da fé em ser Humano de verdade!!
Porque Ibitipoca? Para ficar mais perto do céu!!
Buscar alturas jamais alcançadas
Planar no infinito da mente
Envolto em águas abençoadas
Flutuando ente a chuva e o asfalto
Buscar cheiros distantes
Conforto do lar desconhecido
Entre as Gerais
Vai-se a pressa de chegar
Buscar ares Gerais
Servindo-se da plena sabedoria
De terras lavradas com a história
Entre o bem e o mal
A glória de sermos felizes
As gerações nos deixaram um legado
Devemos ampliar nossos horizontes
Até que todos os homens
Sejam livres
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Santa Maria Madalena a São Pedro da Serra
Um rolê de +- 300km e um dia que acabou com a cabeça feita com belas estradas e um sentimento de querer repetir a dose.
Para passeios de um dia, as serras do Rio de Janeiro nos oferecem maravilhosos percursos e o escolhido para o dia foi a região de Maria Madalena com a volta por São Pedro da Serra, distrito de Nova Friburgo.
Seguindo pela BR 101, entre no trevo para Conceição de Macabu pela RJ 182, com destaque para o trecho da estrada que sobe a serra a partir de Triunfo, belas curvas e um visual que nos pede uma parada.
Ao subir a serra, como se o tempo parasse, quando nos damos conta, as motocas estavam no automático, velocidade reduzida e olhos e mentes perdidos nos contornos do relevo. A pressa sumiu!
A estrada nos oferece a calma do interior e nós nos apossamos desta virtude a muito esquecida por quem vive em grandes aglomerações urbanas.
Fazendas seculares fazem parte do roteiro e nos impressiona como o Rio de Janeiro nos guarda pequenas surpresas pouco divulgadas ou mesmo escondidas.
Em Maria Madalena, pode-se visitar o Parque Estadual do Desengano, uma reserva com muitas trilhas e cachoeiras, mas para isto necessita-se de muita disposição.
Para um primeiro contato, baixe no site do INEA o guia do parque:
http://www.inea.rj.gov.br/publicacoes/publicacoes.asp
Após Maria Madalena, pegamos a RJ 146, uma estrada alameda, árvores provavelmente centenárias.
Improvisamos a volta, pegamos a RJ 172 e logo após a RJ 116, estrada muito movimentada com muitos caminhões e carretas, e foi assim até Bom Jardim onde tornamos a pegar a RJ 146, AGRADABILÍCIMA ESTRADA.
Para pegar a RJ 146 em Bom Jardim, fiquem atentos em um viaduto em construção, pois é neste ponto que se entra para Barra Alegre. Sinalização precária.
Ficou o pensamento de fazê-la em todo o seu percurso, mas como íamos entrar em uma estrada de terra um pouco antes de Barra Alegre, deixamos para outra ocasião, pois a estrada de terra nos levaria a São Pedro da Serra.
Logo ao pegarmos a estrada de terra, fica a Pedra Aguda, região agrícola onde cada pedaço de terra é aproveitado para cultivo de hortaliças. As casas têm em seus jardins, verdadeiros canteiros comestíveis.
A subida de terra da serra para São Pedro não foi obstáculo para as DL`s dando oportunidade para treinarmos habilidades de pilotagem off Road, uma brincadeirinha bem de leve, tranqüilo até para motos mais baixas.
Já em São Pedro, nos deparamos com um clima bem mais fresco, chegamos a sentir frio lá em cima, verão e inverno no mesmo dia!!! Espetacular!!!
Há várias opções para almoço em São Pedro, mas decidimos parar para comer em Lumiar, outro distrito de Nova Friburgo, que também tem boas opções de restaurante.
A pedida para esta região são as trutas servidas de várias formas e sabores, muitos restaurantes são especialistas neste prato, além de boas massas.
Após um revigorante almoço, descemos a serra pela estrada Serra Mar, RJ 142 até Casimiro de Abreu já de volta a BR 101.
A Serra Mar, em minha opinião, é uma das melhores estradas, pela sua beleza, do estado do Rio.
A região escolhida nos ofereceu em um único dia o calor, céu azul, sol brilhante, chuva fina, frio de ar condicionado (clima de montanha) até um bater de queixos, em fim, as quatro estações em um dia alucinante!
Para passeios de um dia, as serras do Rio de Janeiro nos oferecem maravilhosos percursos e o escolhido para o dia foi a região de Maria Madalena com a volta por São Pedro da Serra, distrito de Nova Friburgo.
Seguindo pela BR 101, entre no trevo para Conceição de Macabu pela RJ 182, com destaque para o trecho da estrada que sobe a serra a partir de Triunfo, belas curvas e um visual que nos pede uma parada.
Ao subir a serra, como se o tempo parasse, quando nos damos conta, as motocas estavam no automático, velocidade reduzida e olhos e mentes perdidos nos contornos do relevo. A pressa sumiu!
A estrada nos oferece a calma do interior e nós nos apossamos desta virtude a muito esquecida por quem vive em grandes aglomerações urbanas.
Fazendas seculares fazem parte do roteiro e nos impressiona como o Rio de Janeiro nos guarda pequenas surpresas pouco divulgadas ou mesmo escondidas.
Em Maria Madalena, pode-se visitar o Parque Estadual do Desengano, uma reserva com muitas trilhas e cachoeiras, mas para isto necessita-se de muita disposição.
Para um primeiro contato, baixe no site do INEA o guia do parque:
http://www.inea.rj.gov.br/publicacoes/publicacoes.asp
Após Maria Madalena, pegamos a RJ 146, uma estrada alameda, árvores provavelmente centenárias.
Improvisamos a volta, pegamos a RJ 172 e logo após a RJ 116, estrada muito movimentada com muitos caminhões e carretas, e foi assim até Bom Jardim onde tornamos a pegar a RJ 146, AGRADABILÍCIMA ESTRADA.
Para pegar a RJ 146 em Bom Jardim, fiquem atentos em um viaduto em construção, pois é neste ponto que se entra para Barra Alegre. Sinalização precária.
Ficou o pensamento de fazê-la em todo o seu percurso, mas como íamos entrar em uma estrada de terra um pouco antes de Barra Alegre, deixamos para outra ocasião, pois a estrada de terra nos levaria a São Pedro da Serra.
Logo ao pegarmos a estrada de terra, fica a Pedra Aguda, região agrícola onde cada pedaço de terra é aproveitado para cultivo de hortaliças. As casas têm em seus jardins, verdadeiros canteiros comestíveis.
A subida de terra da serra para São Pedro não foi obstáculo para as DL`s dando oportunidade para treinarmos habilidades de pilotagem off Road, uma brincadeirinha bem de leve, tranqüilo até para motos mais baixas.
Para que vai de São Pedro a Pedra Aguda, fizemos o caminho inverso. |
São Pedro da Serra |
Devia estar pensando o éramos... |
Já em São Pedro, nos deparamos com um clima bem mais fresco, chegamos a sentir frio lá em cima, verão e inverno no mesmo dia!!! Espetacular!!!
Há várias opções para almoço em São Pedro, mas decidimos parar para comer em Lumiar, outro distrito de Nova Friburgo, que também tem boas opções de restaurante.
A pedida para esta região são as trutas servidas de várias formas e sabores, muitos restaurantes são especialistas neste prato, além de boas massas.
Após um revigorante almoço, descemos a serra pela estrada Serra Mar, RJ 142 até Casimiro de Abreu já de volta a BR 101.
A Serra Mar, em minha opinião, é uma das melhores estradas, pela sua beleza, do estado do Rio.
A região escolhida nos ofereceu em um único dia o calor, céu azul, sol brilhante, chuva fina, frio de ar condicionado (clima de montanha) até um bater de queixos, em fim, as quatro estações em um dia alucinante!
segunda-feira, 5 de março de 2012
Estrada Real - Minas Gerais
Amyr Klink
Chegamos a Tiradentes logo no início da tarde e procurar hotel nas ruas de pedra de Tiradentes, com a motoca carregada foi bem difícil, pois nossos corpos ainda estavam cansados das trilhas pelos sertões de Minas.
www.villaallegra.com.br foi o hotel escolhido, confortável, sofisticado, familiar, mas cheio de personalidade, para quem quer o silêncio da serra de São José, ao fundo da pousada, esta é a pedida.
Em Tiradentes, permanecemos três dias e durante este período, fomos a São João Del Rei e Bichinho, um distrito de Prado, município vizinho de Tiradentes e reduto de muitos artesões que exportam seus trabalhos para todo o Brasil. Como estávamos visitando logo após o carnaval, a maioria dos ateliês estavam fechados, descanso merecido.
Outro achado foi a Estrada Parque que liga Tiradentes a Prado, pela estrada que leva a Bichinho, uma estrada que foi transformada em um refúgio da vida silvestre por um Decreto Estadual, um passeio imperdível de aproximadamente 10 km dentro da mata que pode ser feito a pé, de carro ou de moto. Para chegara a Estrada Parque basta seguir a estrada Real que liga Tiradentes a Bichinho.
Tiradentes tranquila...
São João del Rei...
Foram oito dias de Minas, escolhemos duas regiões distintas para visitar, mas a impressão que ficou é que Minas é muito maior que nossa história e muitos carnavais serão precisos para se tirar 10 nesta matéria. Minas impressiona por suas boas estradas, mesmo as menos movimentadas e pela receptividade. A Serra do Espinhaço vai render muitas viagens a Minas, pois em minha opinião, as belezas naturais de Minas como cachoeiras, cerrado, mata atlântica, são realmente, as principais atrações deste Estado maravilhoso.
Em algum lugar... |
Nada melhor para inspirar mais uma jornada de conhecimentos que as palavras parafraseadas acima.
E assim começou, rumo ao desconhecido, pelo menos para mim, uma viagem de 8 dias por Minas Gerais com o destino a Serra do Tabuleiro onde se localiza o Parque Estadual da Serra do Intendente que faz parte da grande formação, a Serra do Espinhaço, que pode ser melhor entendida por suas partes. Serra do Cipó, Chapada Diamantina, Serra dos Cristais, Serra de Ouro Branco, Serra Geral são outros trechos popularmente conhecidos. Sim, o Espinhaço são todas estas montanhas, serras, montes, vales reunidos por um mesmo motivo natal: dobramentos geológicos acontecidos no final do período proterozóico, ou seja há mais de 2,5 bilhões de anos.
Serra do Intendente |
E assim fomos eu e Mile, partimos na sexta feira de carnaval as 17:00 com o destino de pernoite aproximadamente para Juiz de Fora, com isto, pretendíamos adiantar a viagem, pois até a cidade de Conceição do Mato Dentro - MG e posteriormente ao distrito do Tabuleiro seriam aproximadamente 900km com alguns trechos de estrada de terra.
A viagem, seria, para mim, um mergulho na cultura e história de Minas Gerais, buscar, no fundo, um resgate as origens, pois minha vinda a este mundo se deu ao pé da Serra da Mantiqueira. Reviver traços de lembrança da minha infância, buscar sabores já esquecidos, sentir a história da construção do Brasil, uma verdadeira viajem no tempo, onde homens sem liberdade deram suas vidas para a construção de uma das partes mais importantes da nossa cultura brasileira.
A intenção da viajem era realizar o trajeto pela região da Estrada Real, nome alusivo a qualquer via terrestre que, à época do Brasil Colônia, era percorrida no processo de povoamento e exploração econômica de seus recursos. Hoje, a Estrada Real abriga em seu caminho a história viva do Brasil, pois seu percurso se estende desde Paraty (estrada velha) e Rio de Janeiro (estrada nova) até Diamantina – MG, passando por cidades históricas como Ouro Preto, palco da inconfidência mineira, Mariana, Tiradentes, São João Del Rei e Congonhas, cidades estas que fariam parte da nossa viagem, e nós, meros alunos de uma época onde a beleza inexplorada de nossas terras se confunde com a truculenta dominação dos bandeirantes.
A viagem, seria, para mim, um mergulho na cultura e história de Minas Gerais, buscar, no fundo, um resgate as origens, pois minha vinda a este mundo se deu ao pé da Serra da Mantiqueira. Reviver traços de lembrança da minha infância, buscar sabores já esquecidos, sentir a história da construção do Brasil, uma verdadeira viajem no tempo, onde homens sem liberdade deram suas vidas para a construção de uma das partes mais importantes da nossa cultura brasileira.
Mariana |
A intenção da viajem era realizar o trajeto pela região da Estrada Real, nome alusivo a qualquer via terrestre que, à época do Brasil Colônia, era percorrida no processo de povoamento e exploração econômica de seus recursos. Hoje, a Estrada Real abriga em seu caminho a história viva do Brasil, pois seu percurso se estende desde Paraty (estrada velha) e Rio de Janeiro (estrada nova) até Diamantina – MG, passando por cidades históricas como Ouro Preto, palco da inconfidência mineira, Mariana, Tiradentes, São João Del Rei e Congonhas, cidades estas que fariam parte da nossa viagem, e nós, meros alunos de uma época onde a beleza inexplorada de nossas terras se confunde com a truculenta dominação dos bandeirantes.
Acordamos meio ressaqueados do deslocamento de sexta feira, pois véspera de carnaval no Brasil é um frenesi maluco, foram 350 km aproximadamente com muito engarrafamento até pegarmos a BR 040, aí foi tranquilo mesmo chegando umas 22:00 em Juiz de Fora, como dizem os mineiros, quem mora em Juiz de Fora mora de frente para o mar.
Faltavam aproximadamente uns 500 km para o nosso destino, então vamos queimar borracha!!!
Em Conselheiro Lafaiete saímos da BR 040, excelente estrada para rodar, e entramos rumo a Ouro Branco. Começava a viagem que estávamos esperando, pois deixávamos para traz o trânsito de BR e já avistávamos o extremo sul da Serra do Espinhaço ao fundo de Ouro Branco com estrada de interiorrrr sem porrrteira.
De Ouro Branco para Ouro Preto pelo primeiro trecho da Estrada Real, a beleza da transição da mata atlântica para o cerrado já nos fazia desacelerar a motoca e abrir a viseira para sentir um vento nunca sentido, aromas nunca saboreados ao vento.
Neste trecho, uma das mais bonitas da viagem, várias pontes construídas no tempo da Estrada Real, preservadas como patrimônio histórico, em uma altitude de mais de 1000 metros, tinham suas cabeceiras enfeitadas por sempre vivas, plantas presentes em mata de altitude, fazendo deste cenário, parada obrigatória para silenciarmos o barulho do motor e relaxar ao barulho do rio murmurante, que a muitos viajantes do passado, suas sedes matavam, e a nós, a sede do belo, um convite a contemplação. Confesso que foi difícil deixar para traz o cenário orquestrado por pássaros, rios e bela paisagem.
Chegando a Mariana, paramos para dar água aos “cavalos” e tirar o pó da viajem com uma saborosa comida mineira. Avistamos as primeiras manifestações do carnaval mineiro.
Saímos de Mariana e pegamos a MG 129, pois nossos olhos nos levavam a ficar contornando o estremo sul da Serra do Espinhaço, espetacular estrada, vez ou outra cruzávamos um carro, em pleno sábado de carnaval! O pouco trânsito ficava restrito a alguns carros das mineradoras da região. Grandes montes de terra e enormes lagos formados pelo processo de mineração contrastavam com a presença de grandes áreas bem preservadas tornando o sobe e desce embalados pelas curvas e bom asfalto, um passeio saboroso.
Vários km de Serra do Espinhaço a nossa esquerda, passando por Catas Altas, pegamos sentido Barão de Cocais, ficando um gostinho de quero mais, pois para traz ficava a Reserva Ecológica Santuário do Caraça, mas isto é assunto para outro carnaval.
Saímos na BR 381, sentido Belo Horizonte, mas logo depois pegamos a MG 434 sentido a Itabira até Senhora do Porto onde entramos em uma estrada de terra por 25 km até Dom Joaquim onde já em pôr do sol mais uns 25 km de terra para chegar, em fim, ao nosso destino, Distrito do Tabuleiro, município de Conceição do Mato Dentro.
Chegamos ao albergue do Tabuleiro as 22:00 de sábado e já fomos nos infiltrando no bloco “concentra mas não sai”, algumas cervejas para relaxar o dia rodado e cama, pois os três próximos dias seriam repletos de muitas caminhadas, cachoeiras e um bom sotaque mineiro uai!
Vou deixar as fotos falarem por mim sobre este período em DISTRITO DO TABULEIRO!
Faltavam aproximadamente uns 500 km para o nosso destino, então vamos queimar borracha!!!
Em Conselheiro Lafaiete saímos da BR 040, excelente estrada para rodar, e entramos rumo a Ouro Branco. Começava a viagem que estávamos esperando, pois deixávamos para traz o trânsito de BR e já avistávamos o extremo sul da Serra do Espinhaço ao fundo de Ouro Branco com estrada de interiorrrr sem porrrteira.
De Ouro Branco para Ouro Preto pelo primeiro trecho da Estrada Real, a beleza da transição da mata atlântica para o cerrado já nos fazia desacelerar a motoca e abrir a viseira para sentir um vento nunca sentido, aromas nunca saboreados ao vento.
Estrada real, Tiradentes |
Neste trecho, uma das mais bonitas da viagem, várias pontes construídas no tempo da Estrada Real, preservadas como patrimônio histórico, em uma altitude de mais de 1000 metros, tinham suas cabeceiras enfeitadas por sempre vivas, plantas presentes em mata de altitude, fazendo deste cenário, parada obrigatória para silenciarmos o barulho do motor e relaxar ao barulho do rio murmurante, que a muitos viajantes do passado, suas sedes matavam, e a nós, a sede do belo, um convite a contemplação. Confesso que foi difícil deixar para traz o cenário orquestrado por pássaros, rios e bela paisagem.
Estrada de Ouro Branco para Ouro Preto |
Ponte da caveira |
Para Ouro Preto |
Chegando a Mariana, paramos para dar água aos “cavalos” e tirar o pó da viajem com uma saborosa comida mineira. Avistamos as primeiras manifestações do carnaval mineiro.
Mariana |
Céu de Minas |
Mariana |
Vários km de Serra do Espinhaço a nossa esquerda, passando por Catas Altas, pegamos sentido Barão de Cocais, ficando um gostinho de quero mais, pois para traz ficava a Reserva Ecológica Santuário do Caraça, mas isto é assunto para outro carnaval.
Deslocamento |
Saímos na BR 381, sentido Belo Horizonte, mas logo depois pegamos a MG 434 sentido a Itabira até Senhora do Porto onde entramos em uma estrada de terra por 25 km até Dom Joaquim onde já em pôr do sol mais uns 25 km de terra para chegar, em fim, ao nosso destino, Distrito do Tabuleiro, município de Conceição do Mato Dentro.
Chegamos ao albergue do Tabuleiro as 22:00 de sábado e já fomos nos infiltrando no bloco “concentra mas não sai”, algumas cervejas para relaxar o dia rodado e cama, pois os três próximos dias seriam repletos de muitas caminhadas, cachoeiras e um bom sotaque mineiro uai!
Vou deixar as fotos falarem por mim sobre este período em DISTRITO DO TABULEIRO!
Cachoeira Rabo de Cavalo |
Distrito do Tabuleiro |
Parque Estadual Serra do Intendente |
Rumo a Cachoeira Rabo de Cavalo |
O próprio |
Rio Preto |
Cachoeira do Tabuleiro |
Cachoeira Rabo de Cavalo |
Não é um cavalo...é uma mula. O Brasil foi feito no casco deste animal. |
Até aí 4 km de pura subida, olha a seta...mais subida. |
Um arranjo de flores! |
Uma raridade, àgua pura e cristalina !!! |
Leito do rio que forma a cachoeira do Tabuleiro, parte de cima. |
Caminhada pesada a parte de cima da cachoeira. |
Parte alta da cachoeira do Tabuleiro |
Cachoeira Congonhas |
Cachoeira do Tabuleiro |
A estadia em Tabuleiro foi no www.tabuleiroecohostel.com.br e apesar das opções de hospedagem serem poucas, a qualidade do hostel é muito boa, com área para camping além de suítes muito confortáveis e aconchegantes. Para almoço recomendamos o Rupestre que além da boa e simples comida mineira, os PF`s são feitos com um toque de bom gosto, decoração a parte.
Três dias de Tabuleiro nos renderam lembranças para toda a vida, uma região que vale a pena voltar, principalmente pela travessia Lapinha-Tabuleiro, uma das travessias mais bonitas do Brasil.
Quarta feira de cinzas. Acordamos de madrugada rumo a Tiradentes, pois não gostaríamos de pegar o fluxo das pessoas chegando a BH. A região da Serra do Cipó é a primeira parada pra que vem de BH e em feriados fica abarrotada de pessoas. Como iríamos passar por lá, acordamos o galo para cantar.
Descemos a Serra do Cipó, mais ao sul de onde estávamos logo pela manhã, passando por BH, sem problemas de congestionamentos.
Parada obrigatória em Congonhas para ver as obras de Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho e logo que paramos a moto, nos aborda um guia para nos contar a história das obras, no momento não aceitei a idéia de ser “guiado”, mas Mile comentou que poderia ser interessante. E foi. Para nós e para o guia.
Nós fizemos a visita aos Passos da Paixão e Os Doze Profetas, da Igreja de Bom Jesus de Matosinhos. Os trabalhos artísticos formado por 66 imagens religiosas esculpidas em madeira e 12 feitas de pedra-sabão estão dispostas em seis capelas especialmente construídas para as obras e conforme íamos parando em frente das capelas, nosso guia falava sobre detalhes imperceptíveis, pelo menos para os leigos sobre a vida e as obras de Aleijadinho.
Éramos guiados a perceber os traços deixados pelo artista, traços de sua enfermidade e o sofrimento como a doença, pois, nesta altura, já era perceptível os traços de uma consciência política da época. Aleijadinho foi um artista inconfidente.
Após a visita, comentei com o guia que sua voz repercutia dentro das capelas, um suave eco nos envolvendo de uma forma que viajávamos na história e nos fazia voltar ao passado. Isto fazia de seu trabalho algo especial, como em uma hipnose.
O guia ficou surpreso com o comentário, pois em 38 anos trabalho entre as capelas, não sabia que sua narrativa ecoava pelas obras, como se as esculturas estivessem falando a nós.
A não ser que você realmente conheça a história de Minas, um guia torna o a visita muito mais enriquecedora.
Três dias de Tabuleiro nos renderam lembranças para toda a vida, uma região que vale a pena voltar, principalmente pela travessia Lapinha-Tabuleiro, uma das travessias mais bonitas do Brasil.
Quarta feira de cinzas. Acordamos de madrugada rumo a Tiradentes, pois não gostaríamos de pegar o fluxo das pessoas chegando a BH. A região da Serra do Cipó é a primeira parada pra que vem de BH e em feriados fica abarrotada de pessoas. Como iríamos passar por lá, acordamos o galo para cantar.
Descemos a Serra do Cipó, mais ao sul de onde estávamos logo pela manhã, passando por BH, sem problemas de congestionamentos.
Parada obrigatória em Congonhas para ver as obras de Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho e logo que paramos a moto, nos aborda um guia para nos contar a história das obras, no momento não aceitei a idéia de ser “guiado”, mas Mile comentou que poderia ser interessante. E foi. Para nós e para o guia.
Nós fizemos a visita aos Passos da Paixão e Os Doze Profetas, da Igreja de Bom Jesus de Matosinhos. Os trabalhos artísticos formado por 66 imagens religiosas esculpidas em madeira e 12 feitas de pedra-sabão estão dispostas em seis capelas especialmente construídas para as obras e conforme íamos parando em frente das capelas, nosso guia falava sobre detalhes imperceptíveis, pelo menos para os leigos sobre a vida e as obras de Aleijadinho.
Éramos guiados a perceber os traços deixados pelo artista, traços de sua enfermidade e o sofrimento como a doença, pois, nesta altura, já era perceptível os traços de uma consciência política da época. Aleijadinho foi um artista inconfidente.
O guia ficou surpreso com o comentário, pois em 38 anos trabalho entre as capelas, não sabia que sua narrativa ecoava pelas obras, como se as esculturas estivessem falando a nós.
A não ser que você realmente conheça a história de Minas, um guia torna o a visita muito mais enriquecedora.
Aleijadinho, em suas estátuas em frente da igreja, reproduziu os rostos dos inconfidentes. |
E seu auto retrato também |
www.villaallegra.com.br foi o hotel escolhido, confortável, sofisticado, familiar, mas cheio de personalidade, para quem quer o silêncio da serra de São José, ao fundo da pousada, esta é a pedida.
Hotel Vila Allegra |
Em Tiradentes, permanecemos três dias e durante este período, fomos a São João Del Rei e Bichinho, um distrito de Prado, município vizinho de Tiradentes e reduto de muitos artesões que exportam seus trabalhos para todo o Brasil. Como estávamos visitando logo após o carnaval, a maioria dos ateliês estavam fechados, descanso merecido.
Outro achado foi a Estrada Parque que liga Tiradentes a Prado, pela estrada que leva a Bichinho, uma estrada que foi transformada em um refúgio da vida silvestre por um Decreto Estadual, um passeio imperdível de aproximadamente 10 km dentro da mata que pode ser feito a pé, de carro ou de moto. Para chegara a Estrada Parque basta seguir a estrada Real que liga Tiradentes a Bichinho.
Tiradentes tranquila...
Serra de São José, ao fundo da moto, no horizonte, Tiradentes. |
Leve menos roupa, acredite, vc vai querer deixar algo para traz.. |
Tiradentes |
Tiradentes estava muito tranquila depois do carnaval |
Restaurante Pau de Angu, caminho da estrada Real, Tiradentes a Bichinho. |
Em Bichinhos |
Estrada Parque |
Estrada Real, ao fundo a Estrada Parque |
Tiradentes conseguiu preservar sua história sem interferência das construções modernas |
Estrada de Tiradentes a Bichinho |
A fonte é alimentada por um aqueduto construida por escravos, vale a caminhada pelo aqueduto. |
Tranquilidade, descanso na soleira garantido. |
A caminho da igreja da Santíssima Trindade |
sky, blue sky |
O busto de Tiradentes serviu como tripé para esta foto |
São João del Rei...
Igreja de São Francisco |
Igreja de São Francisco. Projeto da fachada de Aleijadinho |
Tinha acabado de chover... |
Igreja N.S. das Mercês |
Torre da Igreja N.S. do Carmo |
Casa da família Neves |
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